Eu: OMG, isso é brutal! Vais à parada, certo?
Chris: Claro, nunca falho uma. Mas também vou sair, vou a um bar qualquer... Pride e o meu aniversário, é como se os Deuses Gays tivessem planeado isto!
Eu: [risos] Mesmo!

Um blog onde aponto o que me vem à cabeça, e onde por vezes a perco. O meu nome é... Podes chamar-me James. Ou Tai. Tenho 20 anos. Sou um rapaz que gosta de rapazes e... O resto, lê para descobrires!

Com esta quadra popular, há sempre um arraial que é organizado no espaço em frente à Igreja da localidad onde moro. Da sardinha assada ao caldo verde, passando pelas rifas, e bancas de sobremesas, há de tudo, onde o espaço, apesar de não muito grande, é bem aproveitado. É um evento bastante concorrido e não é pouco comum encontrar por lá pessoas que conhecemos através de amigos, de vista, ou até mesmo da escola e com quem já não conversávamos há algum tempo. E essa é mesmo uma das razões pelas quais gosto de ir, mesmo que no final acabe a chegar a casa a cheirar a sardinhas. E bem que tenho saudades de comer uma boa sardinha assada. Gostava de dizer que como bom português que sou que a comia à mão, mas não. Já vem de família, até a minha tia é assim. Eu não gosto de comer com as mãos e agradeço aos santos por terem ajudado a inventar os talheres. Nem frango, nem sardinha, não como nada à mão, com uma única excepção: Pizza. No entanto, a tradição mundial de comer pizza com as mãos é oposta à tradição Italiana - a Pizza era um prato que inicalmente se comia sempre com talheres, e ainda o é em restaurantes especializados no país onde a pizza nasceu. Toda a gente comenta sempre que eu devia comer a sardinha com as mãos. Mas admiram-se sempre com a habilidade que tenho com os talheres de limpar sempre as espinhas muito bem. É o que os anos de prática dão...
Claro, não me limitei a ver o jogo, também observei as vistas. E oh, que boas vistas tive eu. Houve um rapaz em especial que me chamou a atenção. Ligeiramente mais alto que eu, bem formado, com um cardigan azul escuro, t-shirt branca, calças de ganga justas e All-Stars, ele fazia mesmo o meu estilo, e era bem giro. Vinha com uma rapariga atrelada, o que me fez suspeitar que era mesmo só bom para observar e não para tocar. Mas quando decidimos ir embora, cruzámo-nos com ele novamente (e não teria sido nem a segunda nem terceira vez que me cruzei com ele no Casino). Senti-me corajoso e por isso olhou para ele, na esperança que os nossos olhares se cruzassem. Foi exatemente isso que aconteceu. Eu estava à espera que ele deviasse o olhar, mas não o fez, pelo menos não durante alguns segundos. Olhou-me nos olho e, após uma pausa, desviou os olhos para baixo - na direção do meu corpo, e aí eu desviei o meu olhar.