domingo, 15 de junho de 2014

Duas Vezes Numa Só Semana

Eu gostava de poder viajar bastante. Como não tenho possibilidade de o fazer, acabo por procurar conhecer pessoas de outros países. Conheço pessoas de Itália, de vários estados dos Estados Unidos, da Irlanda, do Reino Unido, e até da Hungria.

Por duas vezes durante esta semana tive amigos meus do estrangeiro desabafarem que gostavam de me conhecer pessoalmente.

Eu gostava de o fazer também por diversas razões.

Primeiro, o Chris. Ele é uma pessoa muito importante na minha vida, com quem partilhei muitas coisas. Foi daspessoas que mais rapidamente me ficou a conhecer. É um rapaz com um coração de ouro, sempre pronto a pôr as necessidades dos outros à frente das suas, sem hesitar, sem pergunar porquê nem pedir por explicações ou desculpas. Pacífico, e adorável, ele é realmente m humano com personalidade de cachorrinho. E no entanto, surpreende com a maturidade com que gere as relações com as outras pessoas, ao ponto de por vezes sentir que ele sabe melhor como viver neste mudno do que eu. Mas completamo-nos um ao outro, e onde ele se deixa afectar pelas suas inseguranças, é onde eu sou mais forte e mais capaz de lhe dar apoio. Desabafou que gostava de estar pelo menos um dia comigo. Acabou por ficar determinado que um dia, averiamos de nos encontrar, nem que tivéssemos que esperar até termos 60 anos.

Depois, o Em. Esta é uma amizade mais recente. No entanto... É uma que guardo com bastante carinho. Por um simples motivo - ele é que veio ter comigo. Às vezes sou um pouco inseguro a meter conversa com as pessoas, porque fico sempre a duvidar se elas não estaram a continuar a conversa apenas para me aturar e não porque estão genuinamente interessadas em aprofundar a amizade que partilhamos. No entanto, o Em iniciou a conversa, não me deixando espaço para duvidar de que ele estava e está relamente interessado em travar amizade comigo. A reação dele, no entando, foi a que me fez partir o coração. A conversa puxou par ao tema de nos encontrarmos, e do que faríamos se podéssemos simplesmente apanhar um avião para estar frente a frente. Eventualmente, ele acabou por se despidir, dizendo que estava um pouco entristecido por se ter subitamente lembrado que não poderiamos estar cara a cara assim tão cedo.

É este o senão da distância... Às vezes magoa... Mas não é muito difícil de vencer, e há sempre esperança para um mundo melhor.

1 comentário:

  1. eu sou igual, já conheci e nutri sentimentos muito fortes por pessoas que nunca cheguei a encontrar pessoalmente. é engraçado que basta falares com alguém de Espanha para se ver a diferença de mentalidades numa distância entre paises tão curta...

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