segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Oh, I'm a Mess Right Now, Inside Out...

Dei por mim a escrever isto, nas horas mortas de estudo na biblioteca, quando já não tinha nada mais para estudar...

"Não tenho ilusões acerca de príncipes encantados escondidos ao virar da esquina. Afinal de contas, filmes da Disney não são nada para além de estórias. E assim, perco fé no amor. Há dias em que quero acreditar que é meramente um cocktail de hormonas que o cérebro segrega, porque o amor é, por vezes... macabro.

Ainda assim há dias em que, apesar de querer acreditar que o amor é apenas um ponto de vista romântico e ingénuo sobre um processo biológico tão comum como a digesttão ou circulação sanguínea, acabo por ouvir a voz do Ewan McGregor na minha cabeça a cantar-me "Love is a many-splendored thing. Love lifts us up were we belong. All you need is love, love is all you need..." E derreto-me nessa noção que o amor é uma invenção brilhante do coração e não do cérebro. Derreto-me nessa apaixonada ideia de que o amor - não só às pessoas mas amor às próprias ideias - é o motor de arranque de revoluções, manifestações de multidões através do mundo e através do tempo. É o amor a razão que aglomera pessoas e povos, quer seja com o intuito de o preservar ou de o condenar, mas de qualquer das formas aproxima-as. E caio na cega fé de que onde há pessoas juntas, até mesmo no ceio do mais furioso ódio, o amor é capaz de desabrochar, e moldar as mentes corruptas daqueles consumidos pela raiva...

E assim, mesmo quando não quero acreditar de novo no amor, eu desejo-o, dolorosamente, com cada célula do meu corpo como se cada uma cantasse uma agoniante prece para que eu encontre esse amor que eu tanto ignoro e nego..."

1 comentário:

  1. ||||||||||
    Ando sempre a encontrar príncipes encantados ao virar da esquina. É pena que as esquinas não sejam espelhados, dava jeito....

    Gostei da reflexão do teu post.

    Abraço

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